quinta-feira, 24 de junho de 2010

Time.

Ando sentindo-me tão fora de mim nas últimas semanas. Olho para a imagem refletida todo dia no espelho quando acordo. Ainda sou fisicamente,porém interiormente não sou eu. Mudei, quiçá evoluí. Tantos erros e acertos cometi. E de todos os fatos tu fostes o que mais marcou em mim. Gostaria de dizer aos ventos que ainda te amo, que tu és tudo que sempre precisei. Entretanto, não posso, não devo. Temos que seguir em frente. A vida é assim...Não é mesmo?
Não sinto-me alegre ou triste. Sinto-me inerte, como se a chama da vida que morava em mim fora apagada. Não há como dizer, se tal sentimento é bom ou ruim. Eu não sei. Só o tempo mostrará. Ele revelará tudo que sentimos a urgência de saber agora. 
Tempo, ó precioso tempo. Como eu gostaria que tu passastes depressa...Só assim, poderia acabar com esta angustia que mora dentro de mim...




Escrevi esse post ao som de Columbia - Amanhã.
"Solte as suas mãos das minhas e procure viver mais do que palavras.Amanhã não pode ser igual, tem que ser mais muito mais do que promessas falsas sob luzes apagadas E um bilhete no bolso esquerdo do seu paletó
Adeus..."